A IMPORTÂNCIA DA ALIMENTAÇÃO DURANTE O TRATAMENTO DE CÂNCER

A IMPORTÂNCIA DA ALIMENTAÇÃO DURANTE O TRATAMENTO DE CÂNCER

UMA BOA NUTRIÇÃO É FUNDAMENTAL PARA ATINGIR MELHORES RESULTADOS

Os alimentos são fontes de energia fundamental para o bom funcionamento do corpo, e saber como utilizá-los de maneira eficiente representa benefícios diretos para uma vida mais saudável. A boa nutrição é indispensável para o paciente oncológico e sua dieta deve ser balanceada e incluir fruta, verduras e legumes, desde que não haja nenhuma contraindicação médica. Os benefícios em seguir uma dieta saudável durante o tratamento são: a diminuição dos efeitos colaterais, auxiliar o corpo a manter o vigor e fortalecer o sistema imunológico, reduzindo os riscos de infecções.

 

DICAS DA NUTRICIONISTA PARA OBTER UMA BOA ALIMENTAÇÃO

1-    Faça pequenas refeições ao longo do dia.

2-    Varie ao Maximo o prato a cada refeição e tente produzir pratos que sejam visualmente atraentes melhorando a sua apresentação.

3-    Respeite seus gostos e preferências. Coma sempre que tiver vontade.

4-    A ingestão de liquido é muito importante, mas evite beber durante as refeições, prefira ingerir nos intervalos.

5-    Aumente o valor calórico das preparações acrescentando leite em pó ao leite fluído, creme de leite, queijos, requeijão nas preparações.

6-    Faça as refeições em ambiente e companhia agradável para reforçar o estímulo.

7-    Evite cobrança excessiva.

 

PARA EVITAR A PERDA DE APETITE

É indicado realizar de cinco a seis refeições diárias, em intervalos de 3 horas.

De preferência aos alimentos naturais e frescos, com ênfase para um maior consumo de frutas, hortaliças (verduras e legumes), cereais integrais e leguminosas.

Procure ingerir as hortaliças cruas. Nas que requerem cozimento, opte pela cocção á vapor e evite muito tempo sob a ação do calor e/ou em ebulição na água.

Evite a ingestão de produtos industrializados ricos em produtos industrializados ricos em produtos químicos (conservantes, corantes, aromatizantes, etc.) enlatados em conserva, alimentos conservados em sal, temperos prontos, etc.

Evite frituras, alimentos gordurosos, embutidos e defumados ( carnes gordas, bacon, lingüiça, salsicha, frios, leite integral, manteiga, queijos gordos, maionese, creme de leite, pele de frango, salgadinhos, fastfood, etc.)

Dê preferência aos produtos integrais no lugar dos refinados. Eles contêm maior teor de vitaminas e sais minerais que não se perdem no processo do refinamento.

Dê preferência aos peixes e aves, e quando consumir carne vermelha, opte pelos cortes que tenham menos gordura.

Evite doces em geral, refrigerantes, inclusive os light e diet, e bebidas alcoólicas.

Mantenha o peso adequado. O excesso de gordura estimula a produção de certos hormônios e processos inflamatórios.

Pratique atividade física regularmente.

 

TEMPEROS

A relação entre qualidade de vida e de alimentos tem atraído atenção de pessoas que buscam estilos de vida mais saudáveis. Com pacientes em fase de tratamento do câncer não é diferente, pois para garantir uma alimentação saudável é necessário cuidado e criatividade.

Alguns alimentos devem ser evitados para não comprometer o andamento do tratamento. As restrições de alguns tipos de alimentos não devem ser motivos para que o paciente deixe de fazer uma boa refeição, saudável e saborosa. Os temperos, além de possuírem propriedades terapêuticas, são excelentes coadjuvantes na hora do preparo das refeições.

Cebolinha: tem propriedades de baixar a pressão sanguínea.

Coentro: tem propriedade de aliviar problemas digestivos.

Erva-doce: tem efeito calmante, diurético, antiasmático e digestivo.

Hortelã: auxilia na digestão, suas folhas, quando mascadas, aliviam e refrescam o hálito.

Louro: tem propriedade de aliviar os gases digestivos.

Manjericão: é diurético, digestivo, fortificante e antigripal.

Orégano: suas folhas são digestivas e descongestionantes.

Salsa: boa fonte de vitamina c.

Sálvia: age contra gengivites, aftas e inflamação na garganta.

Tomilho: seu chá é bom para aliviar distúrbios intestinais. Tosses e congestões respiratórias.

Fonte: Revista Simples Olhar – Ed. 2 – 2013

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