Dezembro Laranja – Lutamos pelo combate ao câncer de pele!
Um país com menos casos de câncer da pele é meta alcançável, e a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) está comprometida em reduzir a incidência da doença e sua mortalidade.
A conscientização pública é uma das formas de reduzir o número de casos. Para isso, pelo quinto ano consecutivo, a SBD realiza a campanha #DezembroLaranja, iniciativa apoiada pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) e pela Associação Médica Brasileira (AMB), para alertar a população sobre prevenção, diagnóstico e acesso ao tratamento da doença no Brasil.
Neste ano, a campanha dá continuidade ao tema “Se exponha, mas não se queime”, cativando o interesse da população ao fazer um trocadilho entre a exposição solar e a exposição nas redes sociais.
O câncer de pele não melanoma é o mais frequente no Brasil e corresponde a cerca de 30% de todos os tumores malignos registrados no país. Apresenta altos percentuais de cura, se for detectado e tratado precocemente.
Mais comum em pessoas com mais de 40 anos, o câncer de pele é raro em crianças e negros, com exceção daqueles já portadores de doenças cutâneas. Porém, com a constante exposição de jovens aos raios solares, a média de idade dos pacientes vem diminuindo.
Pessoas de pele clara, sensíveis à ação dos raios solares, com história pessoal ou familiar deste câncer ou com doenças cutâneas prévias são as mais atingidas.
Espera-se, no Brasil, para o ano de 2018, 170.000 novos casos de câncer de pele não melanoma. Um número elevado e assustador, por isso a importância da conscientização de que essa doença existe e tem altas chances de cura caso venha a ser diagnosticada no início de sua evolução.
Os tumores de pele estão relacionados a alguns fatores de risco, principalmente, à exposição aos raios ultravioletas do sol. Pessoas que trabalham sob exposição direta ao sol são mais vulneráveis ao câncer de pele não-melanoma. Mas aqueles que trabalham em ambiente fechados não estão protegidos 100%, pois temos que saber que a luz do computador ou a luz de dentro de casa também contribui para aumento do risco do câncer de pele. A cada 8 horas de exposição à luz de casa ou do computador equivale a 1 hora de exposição ao sol do meio-dia sem protetor solar.
Algumas dicas para evitar o câncer de pele:
- Evitar exposição prolongada ao sol entre 10h e 16h.
- Usar proteção solar física adequada, como roupas, bonés ou chapéus de abas largas, óculos escuros, sombrinhas e barracas; de preferência, comprar materiais com proteção solar.
- Aplicar na pele, protetor solar FPS mínimo de 30, nos dias de chuva e nos dias de sol, e reaplicar a cada 2 horas, para ter a eficácia esperada.
- Lembrar de aplicar filtro solar nos lábios.
- Manter bebês e crianças protegidos do sol. Filtros solares podem ser usados a partir dos seis meses com orientação médica adequada.
O câncer de pele se apresenta como manchas na pele que coçam, ardem, descamam ou sangram e também como feridas que não cicatrizam em até quatro semanas. Nesses casos, deve-se procurar o mais rápido possível o médico dermatologista (especialista em pele) para uma melhor avaliação da lesão de pele e ele irá avaliar se precisará realizar uma biópsia ( retirar um pedaço ou a lesão inteira) para definir se é ou não câncer. Caso venha um resultado de câncer de pele, o dermatologista irá encaminhar para o acompanhamento concomitante com o oncologista (médico especialista em câncer).
De dezembro deste ano a março de 2019, ou seja, durante todo o verão, serão promovidas ações e atividades de informação na internet, ruas, praias e parques.
Para termos o diagnóstico precoce é fundamental ter o conhecimento da sua pele e saber em quais áreas existem esses sinais, isso fará toda a diferença na hora de detectar alterações potencialmente perigosas. Só assim para termos o diagnóstico precoce e obtermos altos índices de cura do câncer.
COMBATER O CÂNCER É UMA TAREFA DIÁRIA DE AUTOCUIDADO E AMOR, CUIDE-SE.