Câncer de Pele

Câncer de Pele

É o câncer mais frequente no Brasil e corresponde a 25% de todos os tumores malignos registrados no país. Apresenta altos percentuais de cura, se for detectado precocemente. Entre os tumores de pele, o tipo não-melanoma é o de maior incidência e mais baixa mortalidade. Segundo o INCA – Instituto Nacional de Câncer, em 2012, o câncer de pele foi à causa de 1500 mortes e o aparecimento de mais 135 mil novos casos, no Brasil.

Importante encontro realizado dia 23 de fevereiro, ocorreu em São Paulo e reuniu alguns dos maiores especialistas de melanoma do Brasil e do mundo e teve como tema principal, o Câncer de Pele.

Na foto vemos o Dr. Rodrigo Rovere, médico oncologista e pesquisador do Hospital Santo Antônio em Blumenau, o Dr. Bernardo Garicochea, médico onco-hematologista e pesquisador do Hospital Sírio-Libanês em São Paulo, a Dra. Maitê de Liz Vassen Schurmann, médica oncologista de Lages e o Dr. Pedro Ervin Specht Schurmann, médico oncologista de Lages.

                                                                                           Congresso São Paulo

Nesse evento foi enfatizada a individualização do tratamento do melanoma, pois sendo o mesmo tipo de câncer de pele que acomete a população, quando o tumor é estudado do ponto de vista da biologia molecular podemos oferecer um tratamento específico para as alterações moleculares, assim aumentando a possibilidade de resposta e diminuindo os efeitos colaterais.

Foi discutido, também, sobre o desenvolvimento de novas abordagens terapêuticas no tratamento do melanoma irressecável/metastático, que são os medicamentos em forma de comprimidos que podem ser tomados em casa.

No Brasil e em Lages, esses tratamentos já estão sendo realizados desde novembro de 2012, quando o medicamento foi aprovado pela ANVISA. Nos Estados Unidos e na Europa, esse tratamento já vinha sendo realizado nos pacientes há pelo menos 2 anos, por isso a grandiosidade do encontro, pois foi possível elaborar, em conjunto, um protocolo para gerenciar o controle dos efeitos colaterais desse novo medicamento e aprender com o relato dos palestrantes internacionais sobre a evolução da doença.

De qualquer maneira, a prevenção e o diagnóstico precoce são as maiores armas existentes e estão no alcance de todos.

Como prevenção, devemos: evitar a exposição ao sol das 10h00min às 16h00min, usar roupas e chapéu para se proteger do sol, não utilizar câmaras de UV para se bronzear proteger as crianças, estas devem ter exposição solar limitada e usar protetor solar diariamente.

Como diagnóstico precoce: fazer autoexame regular da pele com auxílio de espelhos e procure seu médico dermatologista ou oncologista caso apareça ferida que não cicatrize, manchas escuras ou nódulos na pele, ou alterações em pintas já existentes (aumento ou diminuição do tamanho, desaparecimento, modificação da cor, coceira ou sangramento). Não se esqueça de examinar as regiões plantares, os genitais e o couro cabeludo. Hoje, a avaliação clínica de uma pinta pode ser complementada com a dermatoscopia, que permite diagnosticar cerca de 90% dos casos de melanoma.

O câncer de pele é mais comum em pessoas com mais de 40 anos, sendo relativamente raro em crianças e negros, com exceção daqueles já portadores de doenças cutâneas anteriores. Pessoas de pele clara, sensível à ação dos raios solares, ou com doenças cutâneas prévias são as principais vítimas. A detecção precoce e tratamentos adequados podem curar mais de 90% dos casos. Por isso, procure sempre uma avaliação pessoal com um médico da sua confiança.

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