Entrevista da Dra. Maitê concedida à Revista Visão publicada na edição de Março/17.

Entrevista da Dra. Maitê concedida à Revista Visão publicada na edição de Março/17.

Formada em Medicina pela Universidade de Caxias do Sul (UCS) e especializada em Oncologia Clínica pela PUC de Porto Alegre, Dra. Maitê atua como oncologista há quase 10 anos e é uma das autoridades brasileiras em tratamento do câncer do colo do útero.

 

                                                MISSÃO DE VIDA: CUIDAR DOS DOENTES COM CÂNCER

É casada com Dr. Pedro Ervin Specht Schurmann, que também é médico oncologista. Os dois têm uma filha, Alice, de três anos.

Maitê nasceu em Lages. Mas viveu a infância e adolescência em várias cidades. O pai, Célio Vassen, foi gerente geral, regional e superintendente da Caixa Econômica Federal por 34 anos. Por isso, mudava-se constantemente de cidade. E levava a família (esposa e dois filhos). Viver e estudar em vários locais diferentes durante sua infância e juventude, segundo ela, foi muito positivo. Acostumou-se desde cedo com as mudanças. E também com novos amigos e pessoas com quem precisava criar laços.

Fez Medicina na Universidade de Caxias do Sul (UCS). Depois disso, cumpriu dois anos de residência em clínica médica em Criciúma. Em seguida, fez mais dois anos de especialização em Oncologia Clínica no Hospital São Lucas (PUC – Porto Alegre).

Quando terminou sua especialização, em 2007, descobriu que o Hospital Tereza Ramos, em Lages, estava com inscrições abertas (Secretaria de Estado da Saúde) para atuar no setor, que na época estava bastante carente de profissionais na cidade. Fez o concurso e foi aprovada. Então voltou a Lages para iniciar sua atuação profissional (em 2008).

Além de atuar como médica oncologista em sua própria clínica médica, a ANIMI – Unidade de Tratamento Oncológico, ao lado do esposo, Dr. Pedro Ervin Specht Schurmann (também lageano, com a mesma formação e especialização) – é funcionária pública no HTR (no setor de Oncologia Clínica) e professora da Uniplac no curso de Medicina.

Hoje, dra. Maitê é uma das maiores autoridades brasileiras em tratamento do câncer do colo do útero, inclusive contribuindo, através do Centro de Pesquisa da Animi, núcleo específico para pesquisas médicas nacionais e internacionais. Ela integra um seleto grupo de 10 profissionais do Brasil que volta e meia se encontram para trocar experiências e conhecimentos sobre a doença. E também dá palestras de prevenção e tratamento de câncer em Congressos Nacionais.

Visivelmente apaixonada pelo que faz, Dra. Maitê conta nesta entrevista um pouco sobre o seu trabalho num setor que há poucos anos era visto como tabu, já que as pessoas com câncer achavam que tinham poucas chances de vida. “Felizmente, isso mudou muito”, conta. “Hoje as chances de cura são bem maiores. Isso sem falar na qualidade de vida dos pacientes. Evoluiu-se muito na área da Oncologia”, assegura dra. Maitê.

Dra. Maitê, por que teu interesse profissional pela Oncologia?

Durante a faculdade de medicina, tive um semestre inteiro onde acompanhei o trabalho de um professor oncologista. É uma especialidade que você precisa entender o paciente como um todo, conhecer como funciona cada detalhe e parte do corpo. O câncer, quando se instala numa pessoa, não escolhe lugar. Então, você tem de conhecer tudo sobre o corpo humano para ser oncologista. O cardiologista, por exemplo, conhece muito profundamente o funcionamento do coração. O pneumologista, do pulmão. E assim por diante. O oncologista, ao contrário, tem de ter uma visão bem mais ampla da pessoa, inclusive conhecer seus hábitos, histórico de vida. Afinal, as causas do câncer são muitas, inclusive tem muito a ver com alimentação, estilo de vida. E por aí afora. Foi por isso que me apaixonei pela oncologia. Também optei por essa especialidade porque durante minha residência em Clínica Médica, em Criciúma, tive uma professora oncologista que me marcou e influenciou muito. Conheci o trabalho dela, o trabalho que fazia com seus pacientes. Fui inúmeras vezes em sua clínica. E conversávamos muito. Foi por isso, fundamentalmente, que fiz minha escolha.

Como você define o câncer?

O câncer, de maneira objetiva, é um nome dado a um conjunto de mais de 100 doenças que tem em comum um crescimento desordenado de células. Ele pode acontecer em inúmeras partes do corpo. Em determinado momento, por uma série de fatores e causas associadas, essas células, em alguma parte do corpo, começam a se multiplicar e a se reproduzir rapidamente, de forma anômala, anárquica e irregular. E vão formando ali um tumor. Se esse tumor for benigno, ele apenas vai crescendo e se desenvolvendo sem invadir órgãos. Neste caso, uma cirurgia comum, para retirar esse tumor, já é suficiente. Mas, se for maligno, vai crescendo sem controle, invadindo órgãos, se expandindo através da corrente sanguínea para outros locais (metástase). Neste caso, quanto antes for detectado, melhor para o tratamento. O tumor maligno, em muitos casos (conforme o estágio que se encontra) vai precisar de cirurgia, quimioterapia e radioterapia. Hoje em dia, cada caso precisa ser estudado e individualizado. E muitas vezes se utiliza uma série de diferentes remédios/terapias para combatê-lo.

Nosso organismo tem algum mecanismo de defesa para combater o câncer?

Sim. Nos pacientes com câncer, os mecanismos de defesa tradicionais – apoptose e o gene p53 – deixam de funcionar. O p53 é um supressor de tumor. Sua missão é nos proteger do câncer, assegurando-se de que as nossas células não cometam erros perigosos quando se dividem. Se o DNA (que são as instruções de funcionamento da célula) é danificado, o p53 interrompe o processo e envia uma equipe de reparação antes de permitir que a células prossiga. Se o dano do DNA for irreparável, o p53 coloca a célula em um estado de ‘senilidade replicativa’ ou dá instruções para que ela se suicide (apoptose). Se considerarmos que ao longo de uma vida uma pessoa experimenta uns 10 trilhões de divisões celulares e que uma só célula que se desconecte pode dar início a um tumor, a importância desse gene fica clara. Em quase todos os casos de câncer em humanos, o gene foi inutilizado por uma mutação ou algum outro mecanismo defeituoso. Muito frequentemente, essa alteração do gene p53 se produz de forma espontânea em células ou tecidos que sofrem algum dano ao longo da vida (ex- pulmão de fumante). Mas alguns nascem com um gene p53 alterado em todas as células do corpo e são muito vulneráveis ao câncer desde os seus primeiros anos de vida. Os tratamentos mais avançados, a imunoterapia, que foi regulamentada pela Anvisa há apenas dois anos no Brasil, trabalham com medicamentos que fazem o próprio corpo reagir a isso e matar essas células anômalas. Dependendo do estágio do câncer, precisa-se de três ou quatro medicamentos concomitantes no tratamento. Um tipo de medicamento para fazer o câncer parar de crescer. Outro para fortalecer os mecanismos de defesa do organismo e matar as células invasoras. E outro para atuar e amenizar as reações adversas (efeitos colaterais). Temos que agir com cautela – com uma combinação de remédios (drogas) – no seu devido tempo – para que o tratamento surta seus efeitos e propicie boa qualidade de vida ao paciente.

No que consiste a quimioterapia?

São medicamentos que são ministrados ao paciente, por via oral, pela veia ou até na forma de aplicação subcutânea. Em geral, eles visam matar as células malignas que já estão no corpo. E também impedi-las de continuar se reproduzindo. Há centenas de tipos de câncer. Por exemplo, temos mais de 20 tipos diferentes de câncer de mama, de intestino, de pulmão. E para cada um deles, de acordo com a biópsia e imuno-histoquímica, utiliza-se um tratamento específico e individualizado. Quem faz essa análise é um médico patologista. Aliás, a gente precisa de vários médicos especialistas pensando e trabalhando em conjunto para fazer um bom tratamento contra o câncer para o paciente ter um melhor benefício de sua saúde.

É possível prevenir-se contra o câncer?

Claro. Aliás, o médico oncologista trabalha nas duas frentes: no tratamento e na prevenção. Hoje em dia, um bom número de pessoas está cuidando melhor de sua saúde. E isso inclui, em determinada fase da vida, depois dos 40, 50 ou 60 anos, fazer exames rotineiros para detectar se a pessoa tem ou não câncer. São exames de rastreamento, que pedimos quando a pessoa não tem qualquer sintoma. Nas mulheres, por exemplo, isso é feito no preventivo anual de colo de útero; nas mamografias, também anualmente. No homem, acima dos 50 anos é recomendável fazer exame de próstata e de intestino, com regularidade. Se você tem histórico familiar de parentes de primeiro grau com câncer, é bom que comece a fazer certos exames aos 25, 30 anos. Outra forma muito boa de prevenir é cuidar do teu estilo de vida. Exercícios físicos fazem muito bem para evitar que os fatores de risco apareçam. Alimentação saudável e equilibrada também. Dormir bem. Não fumar. Não beber. E por aí afora.

O estresse pode provocar câncer?

Sozinho, de forma isolada, não. Mas o estresse, associado à má alimentação, à falta de exercícios, ao sedentarismo, ao hábito de fumar e de dormir mal… Com essas combinações, o câncer e outras doenças podem aparecer com muito mais facilidade.

Quais os cânceres mais comuns?

Em primeiro lugar está o câncer de mama nas mulheres. Em seguida vem o câncer de colo de útero. Aliás, esse tipo de câncer é provocado pelo HPV (um vírus transmitido através das relações sexuais). Daí a importância da vacinação das meninas adolescentes e agora também dos meninos. São três doses de vacinação. E quem for vacinado estará livre do risco de ter câncer de colo de útero. E o menino que for vacinado não terá câncer de pênis (transmitido pelo HPV). Outro tipo de câncer muito comum é o de próstata, nos homens, seguido do câncer de intestino (em ambos os sexos).

É verdade que margarina é um veneno para nosso organismo?

Não é veneno. Mas faz muito mal à saúde. Se for consumir gordura, prefira a manteiga, que é muito mais saudável, além do azeite de oliva. Evite os temperos prontos. E o excesso de sal. Sem falar nos refrigerantes e sucos industrializados. Nossa saúde está muito relacionada à alimentação. E ao nosso estilo de vida (sedentário ou ativo). Aliás, aqui na região temos uma incidência grande de câncer de estômago, esôfago e intestino (trato digestivo) em jovens e adultos pelo tipo de alimentação que as pessoas gostam de consumir.

Você também faz cirurgias de câncer?

Não. Quem faz isso é outro profissional, o cirurgião. Eu trabalho na prevenção, no diagnóstico e no tratamento com a quimioterapia, hormonioterapia e imunoterapia. Como falei anteriormente, no tratamento do câncer precisa-se de uma equipe multidisciplinar de profissionais. Precisamos do cirurgião, do mastologista, do biomédico, do ginecologista, do gastroenterologista, do urologista, entre outros. Precisamos sempre estar conversando e atuando em conjunto para o paciente ter um melhor desfecho de sua doença.

E a radioterapia, no que consiste?

É outro método de tratamento capaz de destruir células tumorais empregando feixes de radiação ionizante. E quem atua com a radioterapia é um médico radiologista. O tratamento é feito em equipamentos especiais, que utilizam feixes de radiação em determinados locais específicos onde está alojado o câncer para debelar e matar as células cancerígenas. Normalmente, dependendo do estágio do câncer, precisam-se utilizar as duas coisas: a quimioterapia e a radioterapia associadas.

Quantos estágios têm um câncer? Em todos eles há chances de cura?

São quatro graus (estágios), basicamente: 1, 2, 3 e 4. O primeiro é o estágio inicial. O 2 e 3 são intermediários (isso depende do tamanho, se há ou não comprometimento de linfonodos regionais). E o 4 é o estágio mais avançado (quando há metástase – e normalmente o câncer já se espalhou para outras regiões do corpo). Há chances de cura nos quatro estágios. Porém, as chances são bem maiores no primeiro. E relativamente boas no segundo e terceiro. No quarto, a situação é mais complicada. Mas pode-se atuar também para melhorar a qualidade de vida do paciente, com remédios para aliviar a dor, o sofrimento e os efeitos colaterais.

O câncer, um dia, vai ter cura definitiva e para todos os casos?

Desde que comecei a estudar medicina, há 20 anos, evoluiu-se muito neste assunto. Na verdade, hoje já temos cura para muitos casos, dependendo do estágio da doença. Eu tenho uma senhora paciente que tem câncer em estágio 4 desde 2008. Não está curada. Mas hoje a qualidade de vida dela é muito melhor do que lá no começo. Então, eu costumo dizer que quem teve câncer jamais pode achar que está completamente curado. O doente de diabetes, de pressão alta, de asma, rinite ou sinusite não vai ter de se cuidar pelo resto da vida? O mesmo acontece com quem teve câncer. Os tratamentos mais recentes estão baseados na imunoterapia (anticorpo monoclonal), e fazem com que os próprios mecanismos de defesa da pessoa se fortaleçam para combater o câncer. Há uma evolução muito grande e constante nas formas de tratamento. Câncer hoje não é mais aquele “bicho-papão”. Quem tiver, não precisa ficar depressivo e assustado.

Você participa de seminários, congressos e eventos de medicina que tratam do assunto. Qual a tendência do tratamento de câncer para os próximos anos?

A imunoterapia, sem dúvida. Vai tomar conta. Para alguns tipos de câncer, ela já tem demostrado uma eficácia extremamente alta. E será a grande tendência nos próximos anos. São remédios bem menos agressivos comparados aos utilizados pela quimioterapia tradicional. E que visam, essencialmente, fortalecer e despertar os mecanismos de defesa do próprio organismo para que ele mesmo combata e destrua as células cancerígenas. Mesmo assim, é necessário fazer o monitoramento da imunidade do paciente. E a dosagem do remédio precisa ser constantemente verificada e acompanhada.

Você me falava antes da entrevista, que tem na Animi um centro avançado de pesquisa clínica? Como funciona isso?

Inauguramos esse centro em maio de 2016. Fazemos e contribuímos com pesquisas avançadas que estão acontecendo em diversos centros de pesquisa e Universidades pelo mundo. Ou seja, em determinados casos, com o consentimento dos pacientes e seus familiares, nós aplicamos técnicas e tratamentos avançados e inovadores e que ainda estão em fase de pesquisa. Para o tratamento da próstata e de estômago, por exemplo, temos protocolos de tratamento e pesquisa abertos aqui na Animi. Isso significa que o paciente poderá utilizar um remédio que ainda não é fornecido pelo SUS e nem pelos planos de saúde. E isso é feito inteiramente de graça já que ainda é pesquisa. Tudo o que é feito nestes pacientes – os exames e resultados – são passados para esses centros avançados de pesquisa. É assim que a ciência médica avança. Em Santa Catarina, só há três desses centros avançados de pesquisa em oncologia. Um deles, é a Animi.

Em breve, a Animi vai inaugurar um espaço próprio, em frente ao antigo Vermelhão. O que isso significa para você, doutora?

O prédio, de 4 andares, está quase pronto. Nas próximas semanas, vamos mudar definitivamente para lá. Ao todo, são mais de 2.600 metros quadrados de área construída, incluindo estacionamento próprio no subsolo. A Animi, com a Oncologia Clínica, vai ocupar 550 m² de área, no último piso. E nos demais andares ficarão consultórios e clínicas de profissionais parceiros da área médica. Para nós, eu e meu marido, Dr. Pedro, lageanos, formados na mesma área e que escolhemos exercer nossa profissão aqui, é um motivo de muito orgulho. E mais um desafio superado.

Como dar a notícia ao paciente de que ele está com câncer? E muitas vezes em estágio avançado?

É difícil, mas necessário. A gente também passa por formação e treinamento de como fazer isso. Eu costumo passar muita confiança e otimismo para a pessoa, explicando que cada caso é um caso, que a melhor forma de enfrentar é fazer o tratamento correto. Olhando nos olhos do paciente, no fundo da pupila do paciente e, assim, percebemos o que ele realmente quer saber. Falar a verdade para o paciente acelera a morte é uma mentira. O que mata é a doença e não a verdade sobre a doença. A palavra que mata é a mal utilizada. Tento sempre conversar abertamente. As reações são as mais diversas. Tem aquele que leva numa boa e fala para a gente que vai fazer tudo o que estiver ao seu alcance. Tem aquele que duvida do diagnóstico. Tem outros que começam a chorar. Aí você tem de esperar ele desabafar e te fazer algumas perguntas. Tem alguns que fazem todo o tratamento numa boa. E no final, quando tudo deveria estar tranquilo, a pessoa entra em depressão. Tem aqueles que não querem saber nada sobre a doença e nem sobre o tratamento. Preferem que a gente fale isso para seus familiares. Enfim, é bem variado.

Para finalizar, por se tratar geralmente de tratamentos longos, você não costuma criar laços de amizade com os pacientes? E quando um desses pacientes acaba morrendo?

É um grande desafio para nós médicos compreender que não há fracasso quando acontece a morte. O fracasso do médico acontece se a pessoa não vive feliz quando se trata com ele. Muita gente está curada de câncer, mas infeliz estando viva. Por que? Às vezes só encontramos o sentido real da vida após passar por alguma dificuldade extrema. Por mais que a gente aprenda no curso de medicina que não se deve misturar amizade com profissionalismo, não tem como, a gente acaba se aproximando de muitos pacientes. E, naturalmente, ficamos bem tristes quando perdemos alguns deles para a doença. No meu caso, eu fico mais triste quando se trata de pessoas jovens. Atendi um caso de um jovem que era bastante próximo à nossa família. E ele acabou falecendo. Fico triste, pois somos profissionais, mas também seres humanos. Mas eu escolhi essa missão. E procuro fazer de tudo para ajudar essas pessoas. Estou muito feliz com meu trabalho. E principalmente ao perceber que estou ajudando a curar e a dar conforto físico, emocional, social, familiar e espiritual para essas pessoas que me procuram e que estão passando por esse momento tão difícil de sua vida. Costumo dizer, vai dar tudo certo, mas se der errado eu vou estar junto com você nesse momento para fazer dar certo no final. Sempre. Aprendi que o papel mais importante do médico em relação ao seu paciente é o de não o abandoná-lo. Jamais.

 

DESTAQUES:

Nos pacientes com câncer, os mecanismos de defesa tradicionais deixam de funcionar, principalmente o gene p53. E essas células anômalas vão crescendo rapidamente e se acumulando umas sobre as outras, formando o tumor.

Uma forma muito boa de prevenir o câncer é cuidar do teu estilo de vida. Exercícios físicos fazem muito bem para evitar que os fatores de risco apareçam. Alimentação saudável e equilibrada também. Dormir bem. Não fumar. Não beber. E por aí afora.

Nossa saúde está muito relacionada à alimentação. E ao nosso estilo de vida (sedentário ou ativo).

“Câncer hoje não é mais aquele ‘bicho-papão’. Quem tiver, não precisa ficar depressivo e assustado

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